Reino Unido vê a maior queda no ranking global
China e Alemanha mantêm a segunda e terceira posições
Londres, Reino Unido: O último Relatório de Tendências Económicas do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) revela que os EUA continuam sendo o maior e mais poderoso mercado de Viagens e Turismo do mundo.
Sua posição no topo foi reafirmada, apesar de sofrer longas e prejudiciais restrições de viagens que pouco fizeram para impedir a propagação do COVID-19 e resultaram apenas em graves perdas económicas.
No entanto, embora sua posição de número um tenha sido mantida, a contribuição do setor de Viagens e Turismo dos EUA para a economia do país caiu em 700 bilhões de dólares referente a 2019, para pouco menos de 1,3 trilhão de dólares no ano passado.
A pesquisa da Oxford Economics para o WTTC mostra que não houve mudanças nos três principais países – com a China em segundo lugar e a Alemanha em terceiro.
Mas as classificações são ilusórias, pois as principais economias aumentaram seus números por meio de viagens domésticas, enquanto o número de visitantes internacionais despencou.
Nos EUA, o ranking de gastos de turistas internacionais caiu de sua posição de topo pré-pandêmica.
Mas, apesar dos desafios dos últimos dois anos, o novo relatório do órgão global de turismo mostra que as viagens de negócios estão no caminho da recuperação.
Julia Simpson, Presidente e CEO do WTTC, disse: “Nosso relatório mostra a resiliência do setor de Viagens e Turismo, apesar do impacto das restrições de viagens em todo o mundo que não conseguiram impedir a propagação do vírus.
“Apesar de um ambiente macro desafiador, o setor de Viagens & Turismo recuperou-se. O mundo, com algumas exceções, voltou a viajar. E estamos vendo um ressurgimento das viagens de negócios. Nos próximos 10 anos, o crescimento de Viagens e Turismo ultrapassará a economia global.”
Os dados do WTTC revelam que, em termos de contribuição do setor de Viagens e Turismo para o PIB, a China manteve a segunda posição, com mais de 814 bilhões de dólares, enquanto a Alemanha permaneceu como o terceiro maior setor de Viagens e Turismo do mundo, contribuindo com 251 bilhões de dólares para a economia alemã.
O Reino Unido caiu drasticamente do quinto lugar em 2019 para o nono em 2021, com uma contribuição de pouco mais de 157 bilhões de dólares, a maior queda entre os 10 principais países.
Em termos de gastos de viajantes internacionais, a França, que antes da pandemia estava em quarto lugar, ultrapassou a Espanha, a China e os EUA para conquistar o primeiro lugar.
A China, que continua fechada para grande parte do resto do mundo, estava em segundo lugar antes da pandemia, mas caiu drasticamente para a 11ª posição em 2021.
Em toda a Ásia-Pacífico, os principais mercados de Viagens e Turismo, como Tailândia e Japão, registaram enormes perdas nos gastos internacionais, o que resultou em ambos os mercados – em quinto e oitavo lugar, respetivamente, antes da pandemia – saindo do top 20 em 2021.
De acordo com as previsões do WTTC, as viagens de negócios em todo o mundo devem crescer mais de 41% este ano. Para os próximos 10 anos, prevê-se que as viagens de negócios podem crescer em média 5,5% ao ano e podem retornar mais rapidamente na região da Ásia-Pacífico.
O WTTC prevê que até 2032, a China poderá ultrapassar os EUA para se tornar o maior mercado de Viagens e Turismo do mundo.
A pesquisa mostra que a contribuição do setor de Viagens e Turismo da China para o PIB pode chegar a 3,9 trilhões de dólares até 2032, tornando-o o mercado de Viagens e Turismo mais poderoso do mundo, e a Índia pode ultrapassar a Alemanha para alcançar o terceiro lugar com um valor projetado de 457 bilhões de dólares.
Para ler o relatório na íntegra, clique aqui.
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